Sempre houve uma distância entre o mainstream musical e a música que se faz em nichos. Hoje, com a Internet e a segmentação dos mercados, essa distância virou um abismo. Há alguns meses ouvi o trabalho de um pianista/compositor nordestino maravilhoso, premiado inclusive lá fora, mas que até então eu desconhecia - e olha que eu adoro música independente. Fiquei me perguntando porque demorei tanto para conhecê-lo, já que ele tem mais de uma década de estrada, e concluí que isso aconteceu porque faltam grandes veículos de aglutinação desses artistas.
Super pertinente a sua ponderação em relação ao que parece ser elitismo, mas não é. E trazer o Adorno sempre é esclarecedor. Massa!
E claro, por exemplo, que quando se vai para uma festa se queremos estar com as pessoas que gostam dessa versão do Menos é Mais (exemplo), pelo menos tolerar, até para conseguir se falar sobre isso. Temos que questionar e resistir propondo, inclusive, textos como o seu.
O que converso com amigos(as) que também questionam a Indústria cultural é que se distanciar de todos os espaços que tocam isso e das pessoas devido ao seu gosto moldado (mesmo que não percebam), aí se corta a possibilidade de dialogar, questionar ou pelo menos tentar falar sobre isso. Às vezes rola de conseguir conversar e é interessante, nem que seja escutar e tentar entender isso tudo.
Obrigado pelo comentário e pelas palavras. Concordo com você. Eu levo a teoria de Arlindo Cruz: Falar com geral e ir a qualquer lugar. É preciso estar em todos os lugares sem julgamentos e entender o que cada movimento cultural tem a dizer mesmo quando aparentemente não se tem nada a dizer.
a rádio toca o que você quer ouvir ou você quer ouvir o que a rádio toca?
fica aí o questionamento...
Sempre houve uma distância entre o mainstream musical e a música que se faz em nichos. Hoje, com a Internet e a segmentação dos mercados, essa distância virou um abismo. Há alguns meses ouvi o trabalho de um pianista/compositor nordestino maravilhoso, premiado inclusive lá fora, mas que até então eu desconhecia - e olha que eu adoro música independente. Fiquei me perguntando porque demorei tanto para conhecê-lo, já que ele tem mais de uma década de estrada, e concluí que isso aconteceu porque faltam grandes veículos de aglutinação desses artistas.
Vem embalado, prontinho pro consumo! Bem complicado isso. Mais uma ótima análise, Murilo.
A gente tem que lutar contra a vida neoliberal. Só temos essa vida e o trabalho não podem matar nosso lazer!
Caramba, irmão. Textaço hein! Vou restackar.
Super pertinente a sua ponderação em relação ao que parece ser elitismo, mas não é. E trazer o Adorno sempre é esclarecedor. Massa!
E claro, por exemplo, que quando se vai para uma festa se queremos estar com as pessoas que gostam dessa versão do Menos é Mais (exemplo), pelo menos tolerar, até para conseguir se falar sobre isso. Temos que questionar e resistir propondo, inclusive, textos como o seu.
O que converso com amigos(as) que também questionam a Indústria cultural é que se distanciar de todos os espaços que tocam isso e das pessoas devido ao seu gosto moldado (mesmo que não percebam), aí se corta a possibilidade de dialogar, questionar ou pelo menos tentar falar sobre isso. Às vezes rola de conseguir conversar e é interessante, nem que seja escutar e tentar entender isso tudo.
Obrigado pelo comentário e pelas palavras. Concordo com você. Eu levo a teoria de Arlindo Cruz: Falar com geral e ir a qualquer lugar. É preciso estar em todos os lugares sem julgamentos e entender o que cada movimento cultural tem a dizer mesmo quando aparentemente não se tem nada a dizer.
Ótima abordagem sobre o tema!!
Obrigado! Fico feliz com seu comentário ❤️